Era uma sexta-feira à noite comum na vida de Henrique, ou pelo menos era o que ele imaginava. Ele estava assistindo um filme romântico no streaming e bebendo um vinho chileno, como de costume, até que a solidão bateu mais forte e ele decidiu baixar um aplicativo de encontros para buscar uma companhia.

A vida de solteiro tem dessas, né. Algumas de casado também, não sejamos hipócritas. Ele não sabia o que estava procurando, mas queria encontrar de qualquer forma e queria que fosse logo.
Então, como que num desejo oculto, surgiu o perfil de Amanda, com a biografia provocativa dizendo que realizaria todos os seus sonhos e fotos sensuais. Henrique então teve certeza, o que ele queria mesmo era sexo.
Eles começaram a conversar e a coisa começou a esquentar muito rápido. Ela disse que não tinha tempo para enrolação e queria saber logo o que ele desejava, Henrique não exitou e disse que era ela.
Amanda: Você está sozinho em casa?

Henrique:  Estou, quer vir aqui?
Amanda: Quero, mas tem uma condição.
Henrique: O que você quiser…
Amanda: Eu quero realizar uma fantasia sua.

Henrique: Só de ouvir isso já fiquei excitado.
Amanda: Foi minha intenção.
Henrique enviou o endereço para ela, que rapidamente saiu de casa. Enquanto isso, ele preparou o terreno e começou a pensar no que queria que ela fizesse. Eis que surgiu uma ideia, o sonho dele era ser submisso, mas ele nunca conseguiu realizar com suas parceiras.
Henrique: Amanda, já sei o que eu quero.
Amanda: Me conta, farei o que você quiser.

Henrique: Quero que você me prenda e me bata.
Amanda: Vou passar em um lugar antes de ir para sua casa, pode deixar.

Amanda, que não era nada ingênua, foi até um sex shop e comprou cordas e uma lingerie de látex com um chicote. Aproveitou a oportunidade e comprou mais uma garrafa de vinho chileno, sabendo que ele iria gostar.
Henrique, aguardando ansiosamente em sua casa, começou a imaginar o que Amanda faria. Ele nunca se sentiu seguro para ser submisso à alguém, por mais que quisesse, mas decidiu se livrar de suas amarras naquela noite.
Então, o interfone tocou. Ele falou para o porteiro deixar ela subir e deixou a porta aberta.
O elevador parou no seu andar, ele escutou passos e ela entrou dizendo:
Amanda: Fica de joelhos.

Henrique: Mas…

Amanda: Eu não deixei você responder.
Henrique ficou calado e obedeceu, se ajoelhou e olhou na direção de Amanda. Uma morena, com peitos grandes e uma cintura fina, que começou a tirar a roupa e exibir seu corpo esculpido naquela lingerie de látex. Suas coxas pareciam desenhadas, sua bunda era grande e empinada. Parecia que ela havia saído dos sonhos dele e de certa forma havia. Ela estava com uma bota de couro e foi apenas isso que restou de sua roupa, fora a lingerie.
Amanda: Eu quero ver você beijando a minha bota.
Henrique obedeceu e tentou subir para a sua coxa.

Amanda, então, deu um tapa na sua cara.

Amanda: Eu disse a minha bota e não meu corpo.

Henrique: Desculpa, rainha.

Amanda: Assim que eu gosto, agora tira essa roupa e deita na cama.

Ele não exitou, ficou pelado e deitou.
Ela então pegou sua bolsa.
Henrique: O que você está fazendo?
Amanda: Eu mandei você não questionar, é só para obedecer.
Henrique: Sim, senhora.

Amanda então tirou as cordas de sua bolsa e o chicote. Os olhos de Henrique começaram a brilhar. Ela o amarrou e mostrou quem mandava.

Amanda: É assim que você gosta?
Henrique: Sim, é exatamente assim que eu sempre sonhei.
Amanda: E o que mais você quer agora?

Henrique: Que você sente em mim e rebole.

Amanda tirou sua lingerie, pegou seu chicote, colocou na boca de Henrique e começou a cavalgar nele. Quando ele gemia, ela batia na sua cara e falava “só quando eu mandar”. Ele então se segurou, mas já não estava aguentando de tanto tesão e queria gozar. Avisou ela, que disse “é para se segurar, só quando eu chegar lá também”. Ele estava incontrolável, imóvel, com aquela morena cavalgando nele e dando risada. Então ela disse: “agora você pode” e quando ele estava prestes a gozar… acordou.

Henrique entendeu, Amanda era de verdade a mulher dos seus sonhos.

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